segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Pouco pro muito que espero.
Minha mãe vive dizendo: Acorde, Alice.
E tenho achado que sou meio assim.
Eu amo muito, choro muito, quero muito.
E disso tudo tenho muito... muito pouco!
"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos." (Caio Fernando Abreu)
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Para Caroline Galvão.
O amor se manifesta no ser humano de diferentes formas...
Você pode amar aquela pessoa que acabou de passar por você na rua, sim, foram apenas 15 segundos, mas você se arrepende não ter ido falar com ela...
Você pode amar quem te irrita todo dia, essa é a forma mais diferente de amar, sentir raiva às vezes é um 'eu te amo'
Você pode amar alguém enquanto vê esse alguém dormir, acordado todo esse encanto acaba.
Você pode amar a forma com que alguém diz que você pode melhorar. Críticas construtivas - e até mesmo as destrutivas - significam um 'eu te amo' também.
O amor, ás vezes, é construído no silêncio da noite, na agonia do dia, no ócio da tarde... Mas o importante não é a hora que ele é construído, a forma que é construído, o meio em que ele se faz... O importante é a sua veracidade;
Um amor sincero destrói barreiras indestrutíveis, atravessa fronteiras inalcansáveis...
Em algum momento você vai ter vergonha de quem ama, mas isso deverá passar, afinal você ama está pessoa.
Em algum momento você dirá - dentro de sua mente- que está tomada pelo ódio e quer que essa pessoa MORRA, mas a ligação entre mente&coração é uma coisa tão complicada, tão sem nexo...
JAMAIS sinta medo de dizer que ama;
Lembra da pessoa que você amou por míseros, 15 segundos? Pois é, vocês poderiam ter uma eternidade a viver... Mas o medo destruiu o que de mais bonito no mundo há... O AMOR.
É por isso que eu sempre digo que te amo...Não tenho medo, e se medo tivesse, iria esquecê-lo, pra mais uma vez, amar você, minha irmã ♥
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
I-N-D-E-C-I-S-Ã-O;
Fui do céu ao inferno.
Do sorriso ao choro;
Do querer ao duvidar.
Eu sabia... não daria muito certo.
Não por muito tempo.
Mas prefiro me enganar, prefiro fugir da derrota;
Fugir e não ter pra onde ir.
Fugir e voltar. Voltar a fugir, voltar a temer.
Do sorriso ao choro;
Do querer ao duvidar.
Eu sabia... não daria muito certo.
Não por muito tempo.
Mas prefiro me enganar, prefiro fugir da derrota;
Fugir e não ter pra onde ir.
Fugir e voltar. Voltar a fugir, voltar a temer.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
"De todos aqueles dias seguintes, só guardei três gostos na boca - de vodca, de lágrima e de café. O de vodca, sem água nem limão ou suco de laranja, vodca pura, transparente, meio viscosa, durante as noites em que chegava em casa e, sem Ana, sentava no sofá para beber no último copo de cristal que sobrara de uma briga. O gosto de lágrimas chegava nas madrugadas, quando conseguia me arrastar da sala para o quarto e me jogava na cama grande, sem Ana, cujos lençóis não troquei durante muito tempo porque ainda guardavam o cheiro dela, e então me batia e gemia arranhando as paredes com as unhas, abraçava os travesseiros como se fossem o corpo dela, e chorava e chorava e chorava até dormir sonos de pedra sem sonhos."
"Não sei, deixo rolar. Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo."
Caio Fernando Abreu
"Não sei, deixo rolar. Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo."
Caio Fernando Abreu
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