A sinfônica toca uma música estranha, descompassada... o Maestro não quer ouvir mais, não quer tentar corrigir. Não há como corrigir. Foram noites e noites seguidas tocando a mesma canção, desafinando nos mesmos acordes, errando o tempo da execução. O show ficou triste! A coluna dói, os brações também e tudo é reflexo da dor interna, que, numa violenta revolta, transpassa o espaço espiritual e mostra-se no corpo. Mostra-se no rosto, mostra-se no resto.
O espetáculo é descontínuo, mas não vai parar. Toda noite tem platéia. Toda noite tem show. Todo dia tem dor. Todo dia tem choro!
O Maestro quer descansar!
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