Na cínica reconstrução das vontades ele insistia.
Todo dia, noite até, ele revia as memórias e os contratos,
Tudo quebrado, rasgado, inválido.
Espalhava os restos ao redor e, na tentativa mais vã, tentava colar.
Colava dedos, mãos e pés, mas não memórias.
Agora eram todos sujeitos sem predicados,
Textos sem pontos de continuação
E o medo de aquele que lá existe, ser final.
E o que falar das eternas reticências que ficaram entre os "e"?
Sem métrica, rima, ou as já cansadas dêixis.
Todo texto queria ser impessoal.
Era um nome sem complemento.
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